“Se essa forma de reajuste fosse permanecer, teríamos até 2014 um acúmulo de aumento que chegaria a R$ 215 milhões ao ano”, disse o governador acrescentando que esse número é superior ao da folha mensal atual, de R$ 213 milhões. “Isso não é justo com a Paraíba”, complementou.
Ele também criticou a rejeição da MP 184, que determinava uma reserva de de 20% dos cargos comissionados da administração direta do governo para servidores efetivos. “A Assembleia é um poder independente, tem suas decisões que eu posso concordar ou não concordar. Só acho que é um equívoco. Perde a Paraíba e perde a maioria do funcionalismo público em função de duas mil pessoas apenas”, declarou Ricardo.
As MPs foram votadas em uma sessão bastante conturbada e, mesmo com uma bancada maior, o governo acabou saindo derrotado. Pois viu uma das matérias ser derrubada e outra ser aprovada da forma que a oposição queria.
A MP 184, que já havia tido o parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça derrubado no plenário, acabou sendo rejeitada por 17 contra 16 votos. Foram decisivos na votação o posicionamento dos parlamentares Wilson Braga (PSD), Doda de Tião (PPL ) e Toinho do Sopão (PTN), que são do bloco de situação, mas votaram contra o governo.
A MP 185 foi aprovada com o mesmo placar da primeira votação: 17 a 16, a favor da oposição. Depois da aprovação da emenda, o mérito da MP acabou sendo aprovado por unanimidade pelos 33 deputados estaduais que estavam na Assembleia Legislativa. “Não tenho surpresa na política não. Nenhuma”, garantiu o governador.
