Essa expansão significa um aumento de 15% no número de vagas em medicina no Brasil. Já em 2012, será ofertada pelo menos a metade das 800 novas vagas criadas nas faculdades privadas. Nas federais, cerca de 30% das 1.615 abertas devem ser oferecidas ainda este ano. A expansão na rede pública se concentra principalmente na Região Nordeste, onde há carência de cursos e de médicos. Quase a metade das vagas em cursos novos será ofertada no Nordeste.
Segundo Mercadante, a expansão é necessária porque o Brasil está abaixo da média mundial na quantidade de médicos por mil habitantes. Essa relação no Brasil é de 1,8 para mil habitantes. Em Portugal, esse patamar é de 3,9, na Alemanha, 3,6, na Argentina, 3,1, e no Uruguai, 3,7, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 2009 e da Organização Mundial de Saúde de 2008.
Ouça a íntegra do programa de rádio gravado nesta quarta-feira, 6, pelo ministro Aloizio Mercadante
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